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“O Governo tem criado as condições para a manutenção das empresas”, garante secretário regional

O secretário regional da Economia sublinha que estabilidade social e política cria condições para que investimentos aconteçam.
1 Maio 2022, 16h30

O secretário regional da Economia, Rui Barreto, admite, ao Económico Madeira, que podemos assistir a um crescimento moderado, em termos económicos, no pós-pandemia Covid-19, tendo em conta o novo contexto mundial, onde se inclui a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Contudo o governante admite que alguns setores já estão em “franca recuperação”, onde inclui a construção civil, o imobiliário, e o turismo, gerando um efeito de contágio a outras áreas económicas aos quais estão interligados.

Em termos económicos quais são as perspetivas que a Secretaria Regional tem para a fase do pós-pandemia?
Deveremos assistir a um crescimento moderado, face ao novo contexto económico mundial, na sequência do conflito resultante da invasão da Ucrânia, por parte da Rússia. Naturalmente que tudo isto irá contribuir para um aumento da inflação, assim como um aumento, inevitável, das taxas de juro.

É possível identificar quando é que a atividade económica poderá voltar aos tempos de pré-pandemia?
Há atividades económicas que estão já em franca recuperação, tais como a construção civil, o ‘real state’ ou imobiliário, o turismo, estamos a assistir, também, a um processo acelerado de desenvolvimento na área da indústria tecnológica.

Todos estes setores acabam por puxar, direta ou indiretamente, todos os outros setores que estão associados ou interligados, gerando dinâmicas económicas e sociais, porque ao registar-se um crescimento económico, criam-se também condições para que haja um aumento da oferta de emprego.

Tudo isso gera confiança no ecossistema económico, fruto da estabilidade e crescimento da economia regional, mas também graças à estabilidade social e política que vivemos na Região, abrindo espaço para que sejam criadas todas as condições para que os investimentos aconteçam.

Felizmente temos assistido a vários investimentos e ele ocorrem, não por mero acaso, mas porque o Governo Regional, em conjunto com os empresários, tem criado as condições necessárias para a manutenção das empresas e no aparecimento de novos projetos.

Que medidas é que a Secretaria Regional tem tomado de modo a acelerar a retoma económica?
O Governo Regional implementou, desde logo, um conjunto de medidas, transversais a todas as áreas, sendo que, no plano económico, foram introduzidas várias ajudas, como os apoios à tesouraria, ao investimento, à expedição, à mobilidade, à energia, mas também no plano da tecnologia.

A par disso, destacamos, igualmente, a redução do IRS, medida que fez com que se aumentasse o poder de compra dos madeirenses e porto-santenses, principalmente ao nível da classe média, onde se verificou uma redução muito significativa das taxas de IRS no terceiro e quarto escalões.

Além disso, procedemos também a uma redução ao nível do IRC, que é o mais baixo a nível nacional, com 14,7% para a taxa geral e de 11,9% para os primeiros 25 mil euros de lucro.

Não menos importante para as famílias e para as empresas madeirenses e porto-santenses, procedemos, igualmente, à redução, até ao limite máximo permitido por lei, do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) no gasóleo e no gasóleo marcado e colorido.

Sobre os combustíveis, o Governo Regional esgotou todas as suas competências fiscais. Agora, aguardamos a autorização da Comissão Europeia para reclassificar o IVA dos combustíveis de 22% para os 12%, o que será também uma descida muito importante, quer para as famílias, quer para empresas da Região.

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