O que têm Cristiano Ronaldo, Jorge Mendes e Hulk em comum?

A revista norte-americana de economia e finanças criou no início de fevereiro o Sports Money Index, um ranking que analisa quase 500 entidades (atletas, equipas, marcas e agências de representação desportiva) e ordena-as, face ao poderio financeiro e influência que cada uma tem. É a primeira vez que um ranking engloba numa lista única várias categorias do desporto, enquanto negócio.

Entre os 456 atletas, agências, marcas e equipas observados, Cristiano Ronaldo, está em 6.º lugar – é o primeiro futebolista a surgir -, a Gestifute de Jorge Mendes, empresa de agenciamento de atletas, aparece na posição 239 e o futebolista Hulk, que representou o FC Porto entre 2008 e 2012, está na 349.ª posição.

O internacional português, cinco vezes vencedor da Bola d’Ouro da “France Football”, é considerado o “atleta mais popular do mundo com mais de 200 milhões seguidores nas redes sociais”, o que lhe vale os patrocínios da Nike, Tag Heuer e Sacoor Brothers, por exemplo. A “Forbes” avaliou o poderio financeiro anual de CR7 em 93 milhões de euros. Pelo peso social, Cristiano Ronaldo surge na lista da Forbes à frente de Lionel Messi, do FC Barcelona e do seu clube, Real Madrid CF.

Mas, apesar da boa classificação do português, o primeiro atleta a surgir na lista é o basquetebolista LeBron James, dos Cleveland Cavaliers.

O Sports Money Index da Forbes é liderado pela Nike e é de assinalar que o primeiro rosto feminino só aparece na lista na posição 122. Trata-se da tenista norte-americana Serena Williams, “a atleta feminina mais bem paga do mundo no último ano”.

O primeiro clube a surgir é o FC Barcelona (7.º) e a primeira agência desportiva da lista é a Creative Artistis Agency (4.º).

Os atletas, equipas, marcas e empresas de agenciamento desportivo abrangem as modalidades: automobilismo (como Nascar e Fórmula1), basebol, basquebol, boxe, cricket, futebol americano, golfe, hóquei no gelo, artes marciais, futebol, ténis e atletismo.

Para compilar o Sports Index, a “Forbes” utilizou duas metodologias: primeiro, o poder financeiro de uma entidade, independentemente da modalidade – “quanto mais rico, mais poderoso, escreve a revista. Os atletas são observados pelos ganhos anuais, as agências pelas comissões cobradas e as equipas e marcas pelo respetivo valor comercial;

A segunda componente determina-se pelas conexões que cada entidade desportiva consegue estabelecer com outras categorias desportivas. Por exemplo, um atleta patrocinado pela Nike (1º lugar), terá maior exposição e influência do que um que seja o rosto da Adidas (60.º lugar); Uma marca que tenha uma parceria com Neymar (78.º) terá maior alcance do que uma que tenham um acordo com o espanhol Cesc Fabregas (213.º).

Conheça o top10 do Sports Index da Forbes: