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“O Senado deve rejeitar impeachment e absolver o presidente imediatamente”, apela defesa de Trump

O processo de destituição de que o presidente norte-americano é alvo surgiu pelas acusações de abuso de poder durante a sua administração, por ter pressionado o homólogo da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, a abrir uma investigação ao filho do potencial candidato democrata à Casa Branca Joe Biden, Hunter Biden, e porque terá obstruído uma investigação do Congresso sobre a sua conduta enquanto governante.
21 Janeiro 2020, 11h42

O processo de impeachment (destituição) do presidente dos Estados Unidos está em curso, faltando a apreciação decisiva do Senado. Na segunda-feira,uma equipa de defesa de Donald Trump divulgou um memorando que apelava ao fim do impeachment, rejeitando as acusações de que é alvo o inquilino da Casa Branca.

“O Senado deve rejeitar os artigos que sustentam o impeachment e absolver o presidente imediatamente”, lê-se no memorando de 116 páginas citado pela agência Reuters.

Depois de ter sido aprovado na Câmara dos Representantes, o processo de destituição de Donald Trump terá de ser apreciado no Senado, sendo que só com aprovação desta câmara alta do Congresso norte-americano é que Trump abandona Washington. A aprovação do impeachment em câmara baixa era expectável, tendo em conta que a Câmara dos Representantes é maioritariamente do Partido Democrata. Mas no Senado a maioria dos assentos é do Partido Repúblicano, favorável a Trump.

Após a publicação do memorando da defesa de Trump, o líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnel apresentou as regras para o julgamento político de impeachment do 45.º presidente dos EUA, sem especificar se novas testemunhas ou novas evidências poderão ser adicionadas à apreciação do processo nesta fase.

Responsáveis republicanos garantem que a disciplina partidária, avisando que estarão unidos na sua maioria no Senado (53 republicanos contra 47 democratas) para rejeitar os artigos para destituição redigidos pelos democratas, impedindo uma aprovação com 2/3 de votos que conduziria à demissão de Donald Trump. Para o impeachment ser aprovado, 20 senadores republicanos teriam de votar ao lado dos democratas.

O impeachment de que Donald Trump é alvo surgiu pelas acusações de abuso de poder durante a sua administração, por ter pressionado o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, a abrir uma investigação ao filho do potencial candidato democrata à Casa Branca Joe Biden, Hunter Biden, e porque terá obstruído uma investigação do Congresso sobre a sua conduta enquanto presidente.

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