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Obama promete resposta aos ataques informáticos feitos pela Rússia durante as presidenciais

Ataque de pirataria russo teve como finalidade beneficiar Donald Trump durante a corrida à Casa Branca.
  • Joshua Roberts/Reuters
16 Dezembro 2016, 12h07

O ainda presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou esta sexta-feira que vai “tomar medidas” para responder aos ataques informáticos russos ocorridos durante as presidenciais norte-americanas, com o objetivo de interferir nos resultados eleitorais.

Numa entrevista à rádio norte-americana NPR, Obama diz que “que não há dúvida de que se um governo estrangeiro, seja ele qual for, tenta afetar a integridade das nossas eleições, precisamos de agir. E nós vamos [fazê-lo], no momento e lugar em que decidamos”.

O relatório da CIA, divulgado na semana passada pelo jornal “Washington Post”, mostra que o presidente russo, Vladimir Putin esteve pessoalmente envolvido no ataque de pirataria de que os Estados Unidos foram alvo durante as eleições. O relatório indica que o ataque teve como principal finalidade ajudar o candidato republicano, Donald Trump.

Os responsáveis pelos serviços de informação norte-americanos acreditam que Putin agiu como forma de vingança pelas declarações de Hillary Clinton, quando esta era chefe de diplomacia, que colocavam em causa a integridade das eleições parlamentares na Rússia em 2011.

A CIA admite ainda a possibilidade de Moscovo querer alargar o seu objetivo para mostrar ao mundo as falhas da política nos EUA. A intenção seria, nas palavras dos responsáveis, “dividir os aliados cruciais dos Estados Unidos, dando-lhes a impressão de que não poderiam mais contar com os Estados Unidos como líder mundial credível”.

 

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