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Obras em Lisboa estão “a aproximar-se do fim”, garante autarca

Fernando Medina afirma que obras de requalificação da cidade devem ficar concluídas até abril. Depois disso, a preocupação da Câmara será apenas o parque de estacionamento do Campo das Cebolas.
  • Cristina Bernardo
28 Novembro 2016, 14h12

Depois de Lisboa ter sido transformada num autêntico “estaleiro”, com obras em algumas das mais movimentadas ruas da cidade a condicionarem o trânsito e a darem grandes dores de cabeça a quem lá passa diariamente, chegou o tão esperado anúncio: já há um fim à vista.

O presidente da autarquia, Fernando Medina, em entrevista ao jornal Público, assegura que “as principais obras estão a aproximar-se do fim” e avança com os prazos previstos para a sua conclusão. “Já estamos para lá da metade do prazo de conclusão das obras”, acrescenta Medina.

As obras arrancaram em maio e, segundo avança o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, devem terminar durante o início do próximo ano. As obras no Eixo central (Avenida da República, Saldanha e Fontes Pereira de Melo) devem terminar em janeiro, assim como as obras no Cais do Sodré e na Rua de Alfândega.

O fim das obras na frente ribeirinha está previsto para o início do segundo trimestre de 2017, “havendo uma normalização da circulação viária antes disso, já no mês de janeiro”. Depois disso “ficaremos confinados à parte final da obra que é a conclusão do parque de estacionamento do Campo das Cebolas”, assegura o autarca.

Durante este ano devem avançar ainda mais obras no âmbito do programa “Uma Praça em cada Bairro”.

“Quando assumi funções, a grande crítica que havia sobre a cidade era que estava cheia de buracos, que não tinha investimento, uma cidade cujos passeios não eram reparados, que não tinha praças nem jardins infantis suficientes”, recorda Fernando Medina.

O autarca socialista diz que tem “consciência das dificuldades e do impacto” da sua política de requalificação da cidade, mas sublinha que “não nos podem fazer desistir do investimento na cidade”. “Agora, isto não é possível entregar sem termos um período de dificuldade. Estamos a tentar o que podemos para a minimizar”, acrescenta.

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