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Obras nas ribeiras do Funchal prontas até ao verão

As intervenções hidrográficas nas ribeiras da cidade do Funchal (São João, Santa Luzia e João Gomes) deverão estar concluídas até junho deste ano, garantiu o secretário regional madeirense dos Assuntos Parlamentares e Europeus.
15 Fevereiro 2017, 13h14

As obras em curso visam a reabilitação do corredor fluvial e a restauração dos processos naturais, com vista à redução do risco de aluvião.

As obras incluem 12 linhas de açudes, distribuídas por quatro conjuntos em cada uma das três ribeiras que atravessam a cidade do Funchal que nascem nas zonas altas da capital madeirense e desaguam no mar, atravessando a cidade do Funchal.

“Os açudes têm estado à altura do que se espera desta infraestrutura em termos de retenção do material sólido dos escoamentos fluviais”, disse o governante madeirense que recorda o facto de que desde o grande temporal de 20 de fevereiro de 2010, não foi registado mais nenhum evento hidro-meteorológico extremo.

“Os açudes – muralhas de betão com ‘dentes’ – têm por função a retenção do material sólido e lenhoso das enxurradas, deixando passar pelos interstícios desses ‘dentes’ apenas o material mais fino”, refere uma nota governamental.

Basicamente estamos a falar da proteção a montante, da cidade do Funchal de eventuais consequências mais extremas causadas por aluviões.

Recorda-se que a 20 de fevereiro de 2010, a Madeira foi atingida por uma aluvião que provocou 43 de mortos, seis desaparecidos e estragos calculados em 1.080 milhões de euros.

Desta catástrofe surgiu a Lei de Meios, ainda durante a vigência do governo de José Sócrates, que garantiu à Madeira condições financeiras para o lançamento de várias obras de recuperação dos estragos causados pelo aluvião e a construção nas ribeiras que atravessam a cidade deste sistema de proteção da cidade.

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