OCDE prevê crescimento da zona euro de 0,9% este ano e inflação nos 5,8% (com áudio)

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) espera que a economia da zona euro cresça 0,9% este ano e 1,5% em 2024 e a taxa de inflação caia para 5,8% este ano para 3,2% no próximo ano.

Na atualização das previsões económicas divulgada hoje, a OCDE prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro de 0,9% este ano, mais 0,1 pontos percentuais (p.p.) do que anteriormente, mantendo a previsão para 2024.

Para a organização com sede em Paris, o consumo privado será apoiado por mercados de trabalho fortes, mas os custos de financiamento mais altos e a incerteza irão pesar sobre o investimento privado.

Entre algumas das principais economias da zona euro, a OCDE prevê uma estagnação do crescimento económico na Alemanha este ano e de 1,3% em 2024, para França um crescimento do PIB de 0,8% em 2023 e 1,3% em 2024 e para Itália uma expansão de 1,2% este ano e 1% em 2024.

Ainda que acredita que os preços mais baixos de energia e alimentos irão ajudar a reduzir a inflação em 2023 para 5,8% e em 2024 para 3,2%, a inflação ‘core’ continuará elevada (5,4% em 2023 e 3,6% em 2024).

Neste contexto, assinala que “os riscos permanecem inclinados para baixo”, considerando que outro aumento nos preços da energia poderia reacender a crise energética e a política monetária restritiva poderia expor as vulnerabilidades existentes no setor financeiro.

A OCDE defende ainda que “as medidas orçamentais adotadas durante a crise energética precisam de ser retiradas gradualmente para conter a dívida pública e evitar dar estímulos orçamentais num momento de inflação elevada”.

As condições monetárias precisam de permanecer ‘apertadas’ para reduzir a inflação de forma duradoura.

Entre algumas das principais economias da zona euro, a OCDE prevê uma estagnação do crescimento económico na Alemanha este ano e uma expansão de 1,3% em 2024, para França um crescimento do PIB de 0,8% em 2023 e 1,3% em 2024 e para Itália uma expansão de 1,2% este ano e 1% em 2024.