O presidente do Conselho Económico e Social, António Correia de Campos, considera que “seria muito importante que houvesse qualquer melhoria no Imposto sobre o Rendimento de de Pessoas Colectivas (IRC)”, no Orçamento do Estado para 2018 (OE2018).
António Correia de Campos defendeu, esta segunda-feira, em declarações aos jornalistas após a reunião do Plenário CES para analisar o parecer sobre as Grandes Opções do Plano, que alterações no IRC seriam “muito importante para o investimento”.
O cenário “é favorável e é possível que o Orçamento seja um Orçamento que ajude a empurrar o país para o crescimento e para o emprego”, disse o presidente do CES, realçando que “existe um ambiente favorável em relação ao crescimento económico, pelo menos no curto prazo, e uma redução significativa a nível do emprego e aumentos do investimento e das exportações”.
Embora tenha sublinhado que há quem entenda que em 2019 poderá existir uma contenção no ritmo de crescimento, atualmente “de uma maneira geral, a situação é positiva”. E realçou a importância de garantir as condições de médio prazo para manter o crescimento e a confiança do consumidores e empresários.
O CES aprovou o parecer sobre as GOP2018 sem votos contra, com abstenções e declarações de voto “como é habitual”, considerou Correia de Campos, sobre os votos dos parceiros sociais. No entanto, sublinha que o programa “chega ao CES sem o cenário macroeconómico”, num “problema que é crónico”, o que conduziu a uma análise com base em dados divulgados nacional e internacionalmente. “Foi com base nesta informação que esse parecer foi elaborado”, disse.
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