Para o PSD o Orçamento “não considera o contexto de inflação que o próprio Governo reconhece que existe noutros diplomas que já mandou publicar”.
O líder parlamentar do PSD, Paulo Mota Pinto, disse que o Orçamento do Estado para 2022, que foi aprovado esta sexta-feira, não responde às necessidades do país.
“É um orçamento que não serve Portugal nem os portugueses, é um orçamento que é apresentado e votado quase ja a meio do ano, mas que nao considera tudo o que se passou desde outubro de 2021”, sublinhou Paulo Mota Pinto aos jornalistas depois do documento ter sido votado.
Para o PSD o Orçamento “não considera o contexto de inflação que o próprio Governo reconhece que existe noutros diplomas que já mandou publicar”. “É um orçamento que implicará perda de poder de compra”, garante.
O deputado do PSD sublinhou também que o partido propôs “o aumento dos salários da função pública em conformidade com o que foi proposto pela inflação do Governo” e fez “um conjunto de outras propostas que foram todas rejeitadas pelo Governo”.
“Houve um conjunto de propostas que correspondiam quase literalmente às promessas de campanha do Partido Socialista, promessas por exemplo a construção de hospitais, o lançamento de concursos para obras prometidas na altura, promessas também para evitar a diminuição do salário. Todas elas foram rejeitadas apesar do PS em janeiro ter utilizado essas promessas e em maio vota contra”, sublinhou.
Paulo Mota Pinto considerou ainda que no debate e votação do Orçamento do Estado ficou a ideia de “um simulacro, uma aparência de diálogo”, mas que não se aplicou no PSD do PSD que viu as “propostas mais relevantes” a serem rejeitadas.
“O balanço geral deste orçamento é que o governo nao aproveitou a oportunidade que tinha para lançar esta legislatura o país num caminho de reformas”, rematou o líder parlamentar. O PSD votou contra o Orçamento que contou com votos a favor do PS, abstenções do PAN, Livre e deputado do PSD Madeira.
