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OGMA estreia-se na manutenção de trens de aterragem de jatos executivos da Embraer

Segundo os responsáveis da empresa, a entrega destes componentes é o culminar de um projeto iniciado em julho de 2019.
  • OGMA trainee
23 Julho 2020, 19h34

A OGMA estreou-se na manutenção de trens de aterragem de jatos executivos da Embraer.

“A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal S.A. acaba de reforçar as suas competências na manutenção de aviação executiva ao concluir a revisão do primeiro conjunto de componentes (‘shipset’) que formam o trem de aterragem da aeronave Embraer Phenom 100”, revela um comunicado da empresa, acrescentando que “o projeto foi desenvolvido em parceria com a Embraer e a ELEB e marca a estreia da empresa na manutenção desta aeronave executiva”.

Segundo essa nota informativa, “a entrega destes componentes é o culminar do projeto, iniciado em julho de 2019, com o objetivo da capacitação técnica e logística, industrialização e certificação da OGMA para fazer a revisão do trem de aterragem das aeronaves executivas da Embraer Phenom 100 e Phenom 300”.

“Uma equipa de cerca de 45 pessoas da OGMA, de áreas como engenharia, produção, planeamento, qualidade, compras, logística, comercial, informática e gestão de projetos, levou a cabo os passos necessários para a implementação do processo de manutenção, numa relação de parceria e de estreito relacionamento com a Embraer e a ELEB, no Brasil e em Portugal, que se mostrou capaz de superar os diferentes desafios, incluindo as restrições e limitações trazidas pela pandemia de Covid-19”, assinala o referido comunicado.

O mesmo documento observa que, “para além de aviação executiva, a OGMA assegura serviços de manutenção, reparação e revisão geral de aviação de defesa, aviação comercial, motores e componentes e conta ainda com um hangar de pintura dedicado”.

Fundada a 29 de junho de 1918, a OGMA assenta a sua atividade em duas áreas de negócio – manutenção, reparação e revisão geral de aeronaves e de motores e componentes de aviação civil e de defesa, e fabrico e montagem de aeroestruturas para aeronaves civis e militares.

Desde a privatização, concretizada em 2005, a OGMA é detida em 65% pela Airholding SGPS (100% Embraer) e em 35% pela Empordef (100% Estado Português).

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