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Oi atinge prejuízos de mais de 400 milhões de euros no terceiro trimestre

A empresa de telecomunicações brasileira, detida em 5,51% pela portuguesa Pharol, continua no vermelho, embora tenha registado uma melhoria nas perdas em cadeia no terceiro trimestre.
  • Oi Brasil
13 Novembro 2020, 12h10

A Oi registou uma melhoria na sua operação na variação em cadeia, mas continua a acumular prejuízos. A operadora de telecomunicações brasileira registou um resultado líquido negativo de 2,6 mil milhões de reais (407 milhões de euros), uma melhoria face aos cerca de 3,5 mil milhões de reais negativos (mais de 550 milhões de euros). Em termos homólogos, a perda observada compara com os 5,8 mil milhões de euros do terceiro trimestre de 2019.

De acordo com os resultados veiculados esta sexta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Oi, cujo 5,51% do capital é detido pela portuguesa Pharol através da Bratel, registou um crescimento de 2,4% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), para 1,43 mil milhões de reais (221,8 milhões de euros), face ao terceiro trimestre de 2019.

A receita líquida consolidada atingiu 4,706 mil milhões de reais (730 milhões de euros) no terceiro trimestre, o que se traduz numa queda de 5,9% em termos homólogos e num crescimento de 3,6% em relação ao trimestre anterior. “Representa uma reversão de tendência da curva”, lê-se no relatório de contas.

A empresa brasileira registou, ainda, um agravamento do endividamento, com a dívida líquida a fixar-se acima dos 21,2 mil milhões de reais (3,3 mil milhões de euros). O aumento da dívida é justificada pela participada da Pharol com a evolução cambial, uma vez que o real tem desvalorizado face ao dólar. Mais de 65% da dívida foi contraída em moeda estrangeira.

A Oi atravessa um processo judicial de recuperação.

 

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