[weglot_switcher]

Oi em negociações exclusivas com Highline após oferta acima dos 2,5 mil milhões de euros pelo negócio móvel

A proposta da Highline superou uma oferta conjunta da Telefónica Brasil, Tim e Claro. A Highline também já apresentou uma proposta vinculativa de cerca de 168 milhões de euros pelas torres de telecomunicações da Oi.
  • Oi Brasil
23 Julho 2020, 13h37

A Oi informou esta quinta-feira a Comissão de Valores Mobiliários, o regulador do mercado no Brasil, que a Highline foi a empresa que apresentou a melhor proposta pelo negócio móvel da empresa de telecomunicações brasileira e, por isso, ambas as partes estão em negociações exclusivas, desde 18 de julho. A portuguesa Pharol detém 5,51% da Oi através da Bratel.

“[A Oi] celebrou, nesta data [18 de julho], acordo de exclusividade com a Highline do Brasil II Infraestrutura de Telecomunicações S.A., que apresentou, por meio do assessor financeiro da Oi, Bank of America Merrill Lynch, a melhor oferta vinculante, acima do preço mínimo estabelecido para aquisição, em processo competitivo […] da operação de telefonia móvel das sociedades Oi”, lê-se no comunicado.

A Highline é uma empresa de infraestruturas de telecomunicações e apresentou uma proposta acima dos 15 mil milhões de reais (cerca de 2,5 mil milhões de euros) pela Oi Móvel. O teto dos 2,5 mil milhões de euros significa que a proposta da Highline é vinculativa, de acordo com o que foi estabelecido no plano de recuperação judicial da operadora brasileira. Contudo, o valor concreto não foi revelado.

Desta forma, a Oi vai negociar a venda da Oi Móvel em exclusivo com a Highline até ao dia 3 de agosto, um prazo que pode ser prolongado por decisão de ambas as empresas.

A proposta da Highline superou uma oferta conjunta da Telefónica Brasil, Tim e Claro.

A Highline, também no dia 18 de julho, já tinha avançado com uma proposta vinculativa de cerca de mil milhões de reais (aproximadamente 168 milhões de euros), para adquirir 657 torres de telecomunicações e outras infraestruturas da Oi.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.