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OMS e Instituto Pasteur ajudam Cabo Verde na sequenciação genómica da Ómicron

A presidente do INSP avançou que o país já tem kits de testes que permitem detetar a circulação de algumas variantes de preocupação, incluindo a Ómicron, mas está igualmente em concertação com Instituto Pasteur de Dacar, para rastrear estas e outras variantes que possam vir a surgir.
7 Dezembro 2021, 19h00

Cabo Verde ainda não registou qualquer caso da nova variante do coronavírus, Ómiron, mas uma missão da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Instituto Pasteur de Dacar está a ajudar o país na sequenciação genómica, disse esta segunda-feira fonte oficial.

“Neste momento, temos no país uma missão, composta pela OMS e por profissionais do Instituto Pasteur de Dacar, que está a apoiar na sequenciação genómica, na parte de formação do pessoal e também ver se até final desta semana será possível fazer sequenciação no país e ter resposta a essa questão”, disse a presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP).

Em conferência de imprensa, na cidade da Praia, para fazer o ponto de situação da pandemia no país, Maria da Luz Lima garantiu que o país ainda não registou qualquer caso da nova variante, mas está em “vigilância ativa”, devido ao ligeiro aumento de novos casos no país nos últimos dias.

A presidente do INSP avançou que o país já tem kits de testes que permitem detetar a circulação de algumas variantes de preocupação, incluindo a Ómicron, mas está igualmente em concertação com Instituto Pasteur de Dacar, para rastrear estas e outras variantes que possam vir a surgir.

“Será sempre necessário enviar amostras para o Instituto Pasteur, porque é o laboratório referência a nível da região”, reforçou a responsável institucional, que aproveitou para reforçar o apelo à vacinação no arquipélago.

Cabo Verde já atingiu uma taxa de 83,3% da sua população maior de 18 anos com uma dose de vacina, enquanto 68,7% de pessoas já receberam as duas doses. A 22 de novembro o país iniciou a aplicação da dose de reforço nos idosos, doentes crónicos, profissionais de saúde, bombeiros e pessoal da proteção civil.

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