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ONU apoia unidade do Iraque e alerta: referendo curdo pode desestabilizar região

O secretário-geral da ONU, António Guterres, “está preocupado com os potenciais efeitos desestabilizadores do referendo de hoje na região iraquiana do Curdistão”, disse o seu porta-voz, Stéphane Dujarric.
  • Rafael Marchante/Reuters
26 Setembro 2017, 09h09

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestou o seu apoio à “soberania, integridade territorial e à unidade do Iraque” mas advertiu que o referendo de independência do Curdistão pode ter “efeitos desestabilizadores”.

António Guterres “está preocupado com os potenciais efeitos desestabilizadores do referendo de hoje na região iraquiana do Curdistão”, disse o seu porta-voz, Stéphane Dujarric, esta segunda-feira . O líder da ONU considera que todas as questões pendentes entre o governo e o governo regional do Curdistão “devem ser resolvidas com um diálogo estruturado e com um compromisso construtivo”, cita a Agência Brasil.

Mais de 5,3 milhões de curdos foram chamados às urnas nos colégios eleitorais distribuídos nas quatro províncias da região – Dohuk, Erbil, Suleimaniya e Halabja – e nos territórios disputados entre Bagdá e o Curdistão nas províncias de Kirkuk, Diyala e Ninawa. As regiões em causa dependem administrativamente do governo central, mas são controladas militarmente pelas forças curdas “peshmergas”.

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