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ONU: Organizações humanitárias duplicaram ajuda financeira à Ucrânia

De acordo com o OCHA, o número de pessoas deslocadas internamente ascende a 7,7 milhões, 2,9 milhões das quais se encontram atualmente na zona ocidental da Ucrânia, 1,8 milhões no centro, 1,5 milhões no leste, 1,3 milhões no norte, 228.000 no sul do país, e 114.000 na capital Kiev.
28 Abril 2022, 13h00

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) revelou que as organizações humanitárias mais do que duplicaram a ajuda financeira para a Ucrânia, que subiu para 2,25 mil milhões de dólares (2,14 mil milhões de euros).

O ‘Ukraine Flash Appeal’ mais recente, que foi revisto e prolongado até agosto deste ano, indica que estes fundos irão ajudar 8,7 milhões de pessoas, mais de metade das quais mulheres.

Atualmente, 207 parceiros humanitários estão a operar na Ucrânia, sendo que mais de metade são organizações não-governamentais ucranianas.

“O conflito causou a crise de deslocação mais rápida do mundo desde a Segunda Guerra Mundial, com quase 13 milhões de pessoas deslocadas em menos de dois meses”, é referido o documento.

De acordo com o relatório, 15,7 milhões o número total de pessoas precisam de ajuda na sequência do conflito.

Os gráficos apresentados no documento revelam que o maior número de pessoas que precisam de ajuda se encontra na região de Donetsk (2,2 milhões), Kyiv (1,9 milhões), a região de Lugansk (1,5 milhões), a região de Kharkiv (1. 5 milhões), a região Sumy (821.000), a região Kherson (766.000), Dnipro e Chernihiv (681.000-672.000), a região Zaporizhzhya (633.000), a região de Kiev (569.000), a região Lviv (511.000), e as regiões Odessa e Mykolaiv (483.000-471.000).

De acordo com o OCHA, o número de pessoas deslocadas internamente ascende a 7,7 milhões, 2,9 milhões das quais se encontram atualmente na zona ocidental da Ucrânia, 1,8 milhões no centro, 1,5 milhões no leste, 1,3 milhões no norte, 228.000 no sul do país, e 114.000 na capital Kiev.

Entre 24 de março e 21 de abril, o número de pessoas que receberam assistência aumentou mais do triplo para 3,4 milhões.

O relatório revisto da OCHA refere que as organizações humanitárias planeiam gastar estes fundos em entregas de ajuda humanitária nos locais de mais difícil acesso.

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