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OPA do Benfica “não é comparável com operações anteriores”, revela a CMVM

Gabriela Figueiredo Dias, responsável máxima da CMVM, refere que esta operação tem uma “série de dimensões que são muito específicas que não é comparável em operações anterior, e é preciso obter toda a informação para que a decisão da CMVM seja robusta”.
  • Cristina Bernardo
23 Janeiro 2020, 17h19

A “OPA do Benfica não é comparável com operações anteriores”. A afirmação foi feita por Gabriela Figueiredo Dias, presidente do conselho de administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), numa conferência de imprensa realizada esta quinta-feira, 23 de janeiro.

Gabriela Figueiredo Dias justificou esta afirmação baseada no facto de que esta operação tem “uma série de dimensões que são muito específicas e é preciso obter toda a informação para que a decisão da CMVM seja robusta”, frisando que do ponto de vista do regulador “estamos dentro dos prazos absolutamente normais de resposta”. A responsável acrescentou ainda que “a operação está a decorrer dentro das perfeitas condições da normalidade”.

Quem também marcou presença na conferência de imprensa foi João Gião, da administração do regulador do mercado de capitais, referiu que “os aspetos particulares nesta operação tornam esta oferta um pouco diferente das anteriores pelo facto de ser uma oferta parcial”.   No entanto, o responsável salientou que esta operação se “encontra em fase de análise, mas diria que está perto do fim”.

Em novembro de 2019, a Sport Lisboa e Benfica SGPS lançou uma oferta pública e parcial de ações da SAD do clube, com uma contrapartida de 5 euros por ação para adquirir 28,06% que não detém.

Em comunicado enviado na altura à CMVM, o clube da Luz revelou que “a oferta é parcial e voluntária e tem por objeto 6,455,434 ações nominais e escriturais de categoria B, que são ordinárias, no valor nominal de 5 euros, representativas de 28,0671% da Sociedade Visada”.

A contrapartida da oferta, tendo em conta o número de ações, corresponde a um valor total máximo da oferta de 32,28 milhões de euros. O intermediário financeiro da SGPS na operação é o Haitong Bank.

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