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OPEP: Declínio do petróleo da Venezela compensado pela expansão do petróleo de xisto dos EUA

Relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) indica que a produção de petróleo na Venezuela caiu abruptamente nos últimos meses (menos 400 mil barris do que em 2016), enquanto a produção de petróleo de xisto nos EUA cresceu exponencialmente.
12 Fevereiro 2018, 16h38

O petróleo da Venezuela mantém a tendência de queda acentuada, enquanto o petróleo de xisto dos EUA continua em linha ascendente. É este o cenário traçado no relatório mensal de fevereiro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), segundo o qual a produção de petróleo na Venezuela caiu a pique nos últimos meses, ao passo que a produção de petróleo de xisto nos EUA está a crescer ao ritmo mais elevado dos últimos anos. A OPEP também prevê que a procura de petróleo vai aumentar em 2018, o que poderá ajudar a suster o preço do barril de petróleo.

A Venezuela reduziu a sua produção de petróleo em 47 mil barris diários desde dezembro de 2017. Desde o segundo trimestre de 2017, a queda da produção foi de quase 400 mil barris. De acrdo com o jornal espanhol “El Economista”, “esta situação é o reflexo da morte lenta que se está a verificar na indústria do país. Os baixos níveis de investimento, a falta de maquinaria adequada, a escassez de pessoal qualificado e os baixos preços do crude nos últimos anos foram um desastre” para a Venezuela.

O relatório informa, por outro lado, que a OPEP produziu 32,3 milhões de barris em janeiro de 2018, menos 8 mil barris por dia em comparação com o mês anterior. O jornal “El Economista” salienta que este nível de produção está ligeiramente abaixo do limite de 32,5 milhões de barris “acordado em Viena no âmbito do plano de cortes de produção do cartel”.

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