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Operação ‘Cartão Vermelho’. Ministério Público faz buscas no FC Porto e a vários empresários (com áudio)

Na base destas diligências estarão suspeitas de fraude, abuso de confiança e branqueamento de capitais, além da venda de direitos televisivos do FC Porto à antiga Portugal Telecom.
  • Pinto Da Costa
22 Novembro 2021, 10h35

O Ministério Público (MP) está a levar a cabo buscas na SAD do FC Porto e às residências de empresários ligados ao futebol, como Pedro Pinho e Alexandre Pinto da Costa, filho do presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, avança a revista “Sábado” esta segunda-feira, 22 de novembro.

Na base destas diligências estarão suspeitas de fraude, abuso de confiança e branqueamento de capitais, além da venda de direitos televisivos do FC Porto à antiga Portugal Telecom que estarão ligadas ao processo da operação ‘Cartão Vermelho’.

De acordo com a “Sábado”, a transferência do jogador Éder Militão é um dos negócios que está a ser investigado. Segundo os documentos oficiais da SAD do Porto, o jogador assinou um contrato de cinco épocas com os ‘azuis e brancos’ em julho de 2018, tendo o clube ficado com 90% dos direitos económicos do jogador, adquirido em final de contrato ao São Paulo por pouco mais de 8,5 milhões de euros (7 milhões pelo passe e cerca de 1,5 milhões de encargos adicionais). Um ano depois, o FC Porto vendeu Militão ao Real Madrid, onde joga atualmente.

Já o “Correio da Manhã” avança que o MP está também a analisar as suspeitas que envolvem a venda de direitos televisivos do FC Porto à antiga Portugal Telecom (PT), atual Altice, empresa que patrocina o clube portista.

Sobre este tema a TVI dá conta de que a Autoridade Tributária estará a investigar as suspeitas de recebimento indevido de comissões milionárias, e não tributadas, em negócios de transferência de jogadores e no negócio de 500 milhões de euros pagos pela antiga PT ao FC Porto por direitos de transmissão televisiva até 2027, estando sob investigação o recebimento de «luvas» de 20 milhões de euros pagas ao empresário Bruno Macedo pela intermediação do negócio.

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