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Operação Marquês: Ministros de Sócrates negam acusação do Ministério Público

Acusação da Operação Marquês indica que Mário Lino e António Mendonça terão sido “instrumentalizados” pelo antigo primeiro-ministro. Ex-ministros garantem à TSF que nunca notaram “interesse acrescido” de José Sócrates no processo de adjudicação do TGV.
24 Outubro 2017, 18h42

António Mendonça e Mário Lino foram visados no despacho de acusação da Operação Marquês apresentado pelo Ministério Público, no que concerne sobretudo à adjudicação do comboio de alta velocidade (TGV) de forma a favorecer o consórcio onde estava o Grupo Lena. Ouvidos pela TSF, os antigos ministros das obras públicas negaram estas suspeitas do Ministério Público.

António Mendonça não gravou declarações mas realçou à TSF que nunca notou um interesse acrescido de José Sócrates em relação a este processo. O testemunho de Mário Lino, à mesma rádio, recusa qualquer tipo de instrumentalização, realçando que “quem me conhece sabe que é difícil”. Sobre a acusação do Ministério Público de que mantinham Sócrates “informado sobre os trabalhos feitos pela comunicação das propostas e que este dava orientações ou dizia que queria isto ou aquilo… e isso não corresponde minimamente à verdade”

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