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Operação ‘My Friend’: PJ detém cinco suspeitos de corrupção. Um é funcionário da AT

Operação nas zonas de Lisboa, Leiria e Coimbra envolveu 29 buscas, domiciliárias e não domiciliárias, em entidades públicas e empresas. Foram detidos cinco suspeitos dos crimes de corrupção, falsificação de documentos, branqueamento, acesso ilegítimo qualificado, e fraude fiscal qualificada. Um é funcionário da AT que atuava em beneficio de terceiros na resolução de problemas fiscais, recebendo contrapartidas.
6 Fevereiro 2020, 14h06

A Polícia Judiciária (PJ), através da Diretoria do Centro, no âmbito de uma investigação que se iniciou no final do ano de 2018, deteve cinco homens suspeitos dos crimes de corrupção passiva e ativa, falsificação de documentos, branqueamento, acesso ilegítimo qualificado, e fraude fiscal qualificada. Entre os arguidos está um funcionário da AT que atuava em beneficio de terceiros na resolução de problemas fiscais, recebendo contrapartidas monetárias e outras.

“A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Centro, em inquérito dirigido pelo Ministério Público – DIAP Regional de Coimbra – no âmbito de uma investigação que se iniciou no final do ano de 2018, deteve cinco homens com idades compreendidas entre os 48 e os 67 anos pela prática dos crimes de corrupção passiva e ativa, falsificação de documentos, branqueamento, acesso ilegítimo qualificado, e fraude fiscal qualificada”, revela em comunicado a PJ.

Nesta operação, que ocorreu nas zonas de Lisboa, Leiria e Coimbra, foram realizadas 29 buscas, domiciliárias e não domiciliárias, em entidades públicas e empresas, envolvendo investigadores e peritos da Policia Judiciária, além de magistrados judiciais e do Ministério Publico.

“Os arguidos, um deles funcionário da AT, violando claramente os respetivos deveres funcionais e em claro prejuízo do erário publico, atuavam em beneficio de terceiros na resolução de problemas fiscais, recebendo contrapartidas monetárias e outras”, avança a PJ.

Segundo a PJ, foram apreendidos “relevantes elementos indiciários”, designadamente diversos documentos, telemóveis, computadores e saldos bancários. E, em comunicado, realça que a investigação prossegue para determinação de todas as condutas criminosas, seu alcance e respetivos agentes.

Os detidos vão ser sujeitos a primeiro interrogatório judicial, para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

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