Orçamento Participativo de Lisboa recebeu 434 propostas, menos 100 do que em 2016

O período de apresentação de propostas terminou ontem e o vereador da Câmara Municipal de Lisboa, Jorge Máximo, revelou que foram registadas 434 menos 100 do que no ano passado.

O vereador do pelouro da Relação com o Munícipe da Câmara de Lisboa justificou à Lusa, que a descida do número de participações na 10ª edição do Orçamento Participativo (OP), se deve ao surgimento de “outros mecanismos de participação”, com orçamentos até 50 mil euros.

De acordo com Jorge Máximo, este foi “mais um ano intenso de recolha de participação”, numa “iniciativa estratégica da Câmara Municipal de Lisboa em matéria de envolvimento dos cidadãos nas dinâmicas de governação da cidade”.

Depois da apresentação das propostas segue-se a análise das propostas, sendo que algumas delas serão convertidas em projetos e, posteriormente, será aberto o processo de votação aos cidadãos, acrescentou o vereador.

A Lusa, avança ainda que o Orçamento Participativo (OP) de Lisboa teve a sua primeira edição em 2008 e, desde então, já foram apresentadas 5.770 propostas, referentes a mais de 230.000 votos. Desses, foram a votação 1.829 projetos, tendo 105 saído vencedores, indicou um comunicado da Câmara de Lisboa.

O OP tem um orçamento anual de 2,5 milhões de euros e através dele, os cidadãos têm a oportunidade de se pronunciarem em áreas como ação social, cultura, urbanismo, reabilitação urbana, os espaços públicos e verdes, a mobilidades e infraestruturas e o desporto, entre outras.

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