Esta quarta-feira decorreu mais uma sessão do debate, na especialidade, do Orçamento regional para 2018. Entre os assuntos discutidos estiveram o Novo Hospital da Madeira, o modelo de funcionamento da Escola Hoteleira, e a oferta de camas nos estabelecimentos hoteleiros, bem como o setor da educação.
O Novo Hospital da Madeira foi um dos assuntos que mais discussão gerou nesta sessão do debate do Orçamento Regional. O financiamento desta obra acabou por ser uma das perguntas que ficou sem resposta. No entanto, sobre este dossier existiu uma pequena novidade. O secretário regional dos Equipamentos e das Infraestruturas, Amílcar Gonçalves, explicou que “não lhe faz qualquer confusão uma parceria público-privada” tal como aconteceu no Novo Hospital de Lisboa Oriental.
O Governo da República foi também visado no dossier relativo esta nova unidade hospitalar. Amílcar Gonçalves garantiu que “só se o executivo central não quiser” é que o concurso para a construção não avança.
A secretária regional do Turismo e da Cultura, Paula Cabaço, anunciou que estão previstos abrir 22 empreendimentos até 2019, e que relativamente ao modelo de funcionamento da Escola Hoteleira “todos os cenários estão em aberto” realçando que a decisão sobre este dossier “está para breve”.
A proposta do PCP para a criação da ecotaxa turística foi rejeitada pelo executivo. O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, explicou que “está empenhado” em incentivar “a criação de novas pequenas e médias empresas” no setor e “não em criar-lhe dificuldades”. O deputado independente, Gil Canha, fez alusão a que em “em toda a Europa se aplica a ecotaxa” e que na madeira se recusa esta fonte de financiamento quando se tem “percursos ao abandono, sem sinalização, degradados”.
O responsável pelo PS, Carlos Pereira, na sua intervenção referiu “que estão previstas mais 15 mil camas em 2018” questionando o executivo se “não vai haver impacto negativo” nos indicadores relativos a esta atividade.
Carlos Pereira teve resposta por parte de Paula Cabaço que esclareceu que a previsão de 15 mil camas “não corresponde à realidade” e que as actuais 30 mil camas turísticas da Madeira estão “ainda muito longe do limite” de 40 mil camas fixado pelo Plano de Ordenamento Turístico (POT)”.
O anterior secretário regional da Economia, Turismo, e Cultura, eduardo Jesus, acusou Carlos Pereira de “não ler os documentos” relativos à estratégia para o turismo e que os sistemas de incentivos públicos “estão orientados para a requalificação de unidades hoteleiras já existentes e não para novas unidades”.
Na intervenção do secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, admitiu que apesar do corte de oito milhões de euros no sector não vai colocar em perigo “a missão e as funções essenciais” deste setor na Madeira.
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