O Conselho Geral da Ordem dos Advogados (OA) deu esta terça-feira início a um processo de recrutamento de um(a) advogado (a) para o exercício de funções no departamento jurídico da instituição, em regime de contrato de trabalho por tempo indeterminado.
O despacho assinado pela bastonária Fernanda Pinheiro detalha que se encontra aberto um procedimento concursal para um profissional que represente a Ordem em processos e acompanhe a entidade em ações judiciais ou extrajudiciais (designadamente, administrativas, providências cautelares, intimações judiciais, procedimentos de massa e área do Direito Penal e do Direito do Trabalho).
Da lista de tarefas do próximo advogado da OA faz ainda parte a intervenção em processos judiciais no âmbito de contratos públicos e a prestação de assessoria jurídica ao Conselho Geral e aos restantes órgãos.
Os requisitos do candidato ao emprego na AO são essencialmente dois: ser advogado com inscrição em vigor e ter no mínimo cinco anos de exercício de advocacia no âmbito do Direito Administrativo. No entanto, valoriza-se o profissional que tiver um mestrado ou pós-graduação em Direito Administrativo e/ou Contencioso Administrativo.
No entanto, pesa também na escolha o dinamismo, a proatividade, a iniciativa e a versatilidade, ter conhecimentos de informática na ótica do utilizador (saber utilizar o Microsoft Office), conseguir lidar com a pressão e ter disponibilidade imediata. “Exige-se forte sentido de responsabilidade, disciplina e rigor no tratamento de informação sujeita a sigilo profissional e capacidade de organização, trabalho em equipa e autonomia com foco no cliente interno”, lê-se ainda no documento.
Depois, a escolha do advogado será feita com base numa análise curricular que, se encher as medidas à Ordem, será complementada com uma entrevista profissional de seleção que será avaliada de zero a 20. Quem ficar com o emprego terá como local de trabalho a sede da OA, em Lisboa.