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Ordenado de António Mexia pode atingir os 2,57 milhões este ano

A remuneração máxima possível do presidente executivo para este ano mantém-se igual à de 2018. Para atingir os 2,57 milhões, o líder da EDP tem de cumprir vários objetivos A remuneração fixa de António Mexia mantém-se nos 800 mil euros.
  • Cristina Bernardo
24 Abril 2019, 17h34

António Mexia pode vir a receber um ordenado total no valor de 2,570 milhões de euros este ano. Este valor é um teto máximo de remuneração e divide-se entre valores fixos e variáveis.

Esta remuneração foi aprovada esta quarta-feira, 24 de abril, em assembleia-geral de acionistas, onde está presente 65,18% do capital da elétrica. A proposta foi aprovada por 91,76% dos acionistas presentes.

A remuneração fixa anual do presidente executivo da EDP vai ser de 800 mil euros este ano. Mas para António Mexia receber os restantes 1,770 milhões de euros, a EDP precisa de atingir uma série de objetivos.

O valor total de 2,570 milhões de euros previsto para este ano mantem-se inalterado face ao teto máximo previsto para 2018.

No ano passado, António Mexia recebeu efetivamente um total de 2,19 milhões de euros, menos 3,9% face aos 2,28 milhões de euros recebidos em 2017.

Em termos de remuneração fixa, o administrador financeiro da EDP e o presidente-executivo da EDP Renováveis recebem cada um total de 560 mil euros. Já os restantes membros do conselho de administração executivo têm o direito de receber cada um 480 mil euros.

Juntando os valores totais, fixos e variáveis, os membros do conselho de administração executivo têm direito a um bolo total de 15,421 milhões . Dividindo estes valores, António Mexia pode vir a receber os já referidos 2,570 milhões, se todos os objetivos forem cumpridos; o administrador financeiro da EDP e o presidente executivo da EDP Renováveis podem receber um total de 2,598 milhões; os restantes membros do conselho de administração executivo têm direito a um total de 9,252 milhões.

Dos 15,421 milhões de euros previstos para 2018, os membros do conselho de administração executivo receberam um total de 11,3 milhões de euros, uma queda de 4,8% face aos 11,872 milhões de euros pagos em 2017.

“Em termos anuais, o montante máximo potencial a atribuir aos membros do CAE, case se verifique um integral cumprimento dos objetivos definidos, o que implica o pagamento dos valores máximos definidos para a remuneração variável anual e plurianual”, segundo o ponto  6.

Valor máximo possível da remuneração do presidente executivo António Mexia: 2,570 milhões de euros. CFO da EDP (Miguel Stilwell de Andrade) e CEO da EDP Renováveis (João Manso Neto): 3,598 milhões de euros. Restantes membros do CAE: 9,252 milhões de euros. Total previsto para os membros do conselho de administração executivo 15,421 milhões de euros.

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