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Os três alvos “obliterados” na Síria: um laboratório em Damasco e dois armazéns em Homs

“Ontem à noite, nós obliterámos a maior instalação de pesquisa” que o regime de Bashar al-Assad “utilizava para montar armas de assassinato em massa”, afirmou hoje Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU, em plena reunião de emergência do Conselho de Segurança. Foram atingidos “com sucesso” três alvos alegadamente relacionados com o programa de armas químicas da Síria.
14 Abril 2018, 18h15

As forças militares dos EUA, França e Reino Unido lançaram 105 mísseis dirigidos a três alvos na Síria, alegadamente relacionados com a produção ou armazenamento de armas químicas do regime de Bashar al-Assad. O Pentágono anunciou hoje em conferência de imprensa que a operação militar teve “sucesso” (atingindo os três alvos pré-definidos”) e “foi metodicamente planeada para minimizar potenciais danos colaterais”.

No mesmo sentido apontou Nikki Haley, embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU). “Ontem à noite, nós obliterámos a maior instalação de pesquisa” que o regime de Bashar al-Assad “utilizava para montar armas de assassinato em massa”, afirmou Haley, na reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, pedida pela Rússia e realizada hoje à tarde.

Mas em que consistiam esses três alvos “obliterados” pelos mísseis norte-americanos, franceses e britânicos? De acordo com várias fontes, o principal alvo (referido por Haley como a “maior instalação de pesquisa”) foi um laboratório situado em Damasco, alegadamente dedicado à investigação, desenvolvimento, produção e teste de armas químicas e biológicas.

Os outros dois alvos localizam-se em Homs, a oeste da capital. Em Homs foram atingidos dois armazéns (ou depósitos) de armas químicas. Segundo o general Joseph Dunford (líder do Estado-Maior Conjunto dos EUA), era nesses alvos em Homs que estariam armazenadas as principais reservas de gás sarin do regime de al-Assad. Num desses armazéns estaria também instalado um posto de comando do Exército da Síria.

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