As forças militares dos EUA, França e Reino Unido lançaram 105 mísseis dirigidos a três alvos na Síria, alegadamente relacionados com a produção ou armazenamento de armas químicas do regime de Bashar al-Assad. O Pentágono anunciou hoje em conferência de imprensa que a operação militar teve “sucesso” (atingindo os três alvos pré-definidos”) e “foi metodicamente planeada para minimizar potenciais danos colaterais”.
No mesmo sentido apontou Nikki Haley, embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU). “Ontem à noite, nós obliterámos a maior instalação de pesquisa” que o regime de Bashar al-Assad “utilizava para montar armas de assassinato em massa”, afirmou Haley, na reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, pedida pela Rússia e realizada hoje à tarde.
Mas em que consistiam esses três alvos “obliterados” pelos mísseis norte-americanos, franceses e britânicos? De acordo com várias fontes, o principal alvo (referido por Haley como a “maior instalação de pesquisa”) foi um laboratório situado em Damasco, alegadamente dedicado à investigação, desenvolvimento, produção e teste de armas químicas e biológicas.
Os outros dois alvos localizam-se em Homs, a oeste da capital. Em Homs foram atingidos dois armazéns (ou depósitos) de armas químicas. Segundo o general Joseph Dunford (líder do Estado-Maior Conjunto dos EUA), era nesses alvos em Homs que estariam armazenadas as principais reservas de gás sarin do regime de al-Assad. Num desses armazéns estaria também instalado um posto de comando do Exército da Síria.
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