Um documento preliminar da parte dos líderes europeus revelou que o ouro pode ser alvo de uma possível próxima ronda de sanções a aplicar à Rússia.
Desde que a guerra começou a 24 de fevereiro a UE adotou seis pacotes de sanções contra a Rússia e a Bielorrússia, mas vários sectores, incluindo o gás, permanecem praticamente intocados, já que os governos da UE evitam medidas que possam prejudicar as próprias economias mais do que a da Rússia.
No documento, citado pela “Reuters” os líderes europeus explicam que em relação à Rússia “o trabalho continuará nas sanções, inclusive no sentido de fortalecer a implementação e evitar a evasão”.
O texto representa um compromisso entre os países nórdicos e orientais, que pressionaram por uma referência clara a um sétimo pacote. Por sua vez, países como Alemanha e Bélgica acham preferível que a UE se concentre na aplicação de medidas existentes, em vez de adicionar mais.
No documento, é ainda mencionado que os líderes da UE também deverão concordar em acelerar os planos para financiar a reconstrução da Ucrânia e tomarão nota dos novos fundos de emergência de até nove mil milhões de euros que a Comissão deve apresentar em breve.
O ouro é um ativo crucial para o Banco Central da Rússia, que enfrentou restrições ao acesso a alguns de seus ativos mantidos no exterior por causa das sanções ocidentais.
Já na semana passada, a Dinamarca sugeriu que outras sanções poderiam incluir ouro. Além disso, uma fonte familiarizada com o trabalho sobre sanções confirmou à “Reuters” que a Comissão Europeia está a trabalhar para adicionar ouro à lista de sanções, embora ainda não esteja claro se a medida pode proibir exportações para a Rússia, importações da Rússia ou ambos.
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