Algumas das principais chancelarias do ocidente estão a tentar convencer o próximo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a não dar uma posição de destaque a Itamar Ben-Gvir, líder de uma das formações de extrema-direita profundamente racista que irá ter de participar na coligação, sob pena de o executivo não se tornar uma realidade.
Netanyahu correspondeu aos pedidos de contenção – que lhe chegaram de lugares tão inesperados como o Departamento de Estado norte-americano, liderado por Antony Blinken – afirmando que será ele a comandar o próximo executivo e os partidos extremistas serão por si monitorizados a todo o instante, para não haver excesso. “Israel não vai ser governado pelo Talmud”, disse. No momento seguinte, e sem que para já tenha sido desmentido, a comunicação social israelita dava conta de que Itamar Ben-Gvir será o próximo ministro do Interior – com o pelouro, entre outros, da segurança nacional. “É como colocar a raposa dentro do galinheiro’ disse um analista ao Jornal Económico.
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