O cabeça de lista do PAN pelo círculo da Madeira às legislativas, Joaquim Sousa, alertou para o problema da precariedade laboral da geração jovem e consequente “inverno demográfico” que se regista na Região Autónoma da Madeira.
O candidato apontou para o facto de os jovens não terem condições de estabelecer uma vida autónoma dos pais, mesmo com um emprego, o que os impede de estabelecer uma família. “Aí chegamos a um dos mais graves problemas do nosso tempo: o inverno demográfico”, rematou.
“O nosso país não tem condições para que os jovens fiquem cá e constituam família”, afirmou Joaquim Sousa, apontando para ordenados inadequados nesta geração, mesmo em profissões de prestígio como medicina, como um dos principais motivos da precariedade jovem.
O candidato referiu também o facto de, ao contrário do ordenado mínimo, o ordenado médio não ter subido, o que prejudica as carreiras dos mais jovens, que, mesmo formados, estão limitados a trabalhos precários.
“Portugal está quase há 40 anos na União Europeia”, mas mesmo assim “não foram criadas as condições para que os jovens tenham um futuro condigno”, lamentou o candidato, lembrando que “na última década, “a Madeira perdeu mais de dez mil pessoas”.
Para resolver este problema, o cabeça de lista do PAN acredita que é necessário garantir uma “educação de qualidade”, acesso à saúde e oportunidades de emprego que não condenem os jovens à pobreza.
Neste sentido, o candidato do PAN declarou que o seu partido “não esquece as pessoas, e para nós é a sua qualidade de vida que é importante”, apelando ao voto no seu partido no dia 30 de janeiro.
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