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PAN Madeira pede investimento de 6% do Orçamento do Estado na educação

O partido considera que a escola “não pode deixar de ser” o elevador social que o país precisa e que se queremos ter melhores profissionais e um país mais competitivo “temos de apostar na educação”.
26 Janeiro 2022, 08h10

O PAN considera que deve existir um investimento de no mínimo 6% na educação, e não os 4% que existe atualmente.

A candidatura do PAN Madeira, às legislativas, reuniu-se com a Associação Nacional de Professores (ANP). O porta-voz do partido, Joaquim Sousa, considerou que a escola “não pode deixar de ser” o elevador social que o país precisa e que se queremos ter  melhores profissionais e um país mais competitivo “temos de apostar na educação”.

Joaquim Sousa referiu que a ANP é uma organização da classe importante, e lamentou a multiplicidade de sindicatos que apenas “dividem e retiram força a uma classe estruturante” para o desenvolvimento da região e do país.

Entre as propostas apresentadas pelo PAN Madeira estiveram: direito à reforma para quem tenha 40 anos de serviço e 60 anos de idade; As notas de avaliação de desempenho públicas; limitação de mandatos dos órgãos de gestão, máximo de três mandatos nos órgãos de gestão.

O partido alertou para a falta de professores nos vários grupos disciplinares na região e no país, sublinhando que a Universidade da Madeira pode ser uma parte da solução deste problema através da “formação inicial de professores, seja na sua formação contínua”.

O PAN Madeira considerou que é preciso combater o assédio moral defendendo que as Inspeções de Educação devem ser “organismos independentes e não uma direção de serviço na dependência do Ministro ou dos Secretários Regionais”.

Plano para recuperação de aprendizagens

Entre as medidas apresentadas pelo partido está um plano nacional e regional de recuperação de aprendizagens e uma alimentação na escola saudável/biológica. “O critério de adjudicação da alimentação nas escolas não pode ser o mais baixo preço, mas antes a qualidade da alimentação servida nas mesmas”, considerou o partido.

O partido refere que a valorização de uma profissão faz-se também pela remuneração, acrescentando que um  docente ganhar ao fim de 16 anos de estudo 1.200 euros “não é aceitável”.

O PAN Madeira diz que deve existir um referencial de 15 alunos por turma do 1º, 2º, 3º ciclo e ensino secundário, doze crianças no pré-escolar e oito crianças na creche.

O partido defendeu psicólogos nas escolas, e também a reformulação dos currículos e uma aposta nacional e regional no desporto e nas artes.

“O sedentarismo é um problema grave entre os nossos jovens, que associado à dependência das novas tecnologias limitam as capacidades físicas e a abertura às artes por parte dos jovens no nosso modelo educativo. A Educação Física deveria ser disciplina diária e conjuntamente com as Artes a grande aposta nacional até ao final do 3º ciclo”, referiu Joaquim Sousa.

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