A líder parlamentar do PAN – Pessoas, Animais, Natureza, Inês Sousa Real, apelou ao primeiro-ministro António Costa a “revisitar as opções políticas” que o seu partido considera contrárias à sustentabilidade ambiental, apontando em particular a suspensão das dragagens no rio Sado. Um cenário que foi afastado de imediato pelo primeiro-ministro, que recordou o facto de ter havido um estudo de impacto ambiental prévio. “Não temos razões para suspender a obra”, rematou.
A intervenção de Inês Sousa Real no debate quinzenal realizado nesta terça-feira na Assembleia da República e dedicado ao Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia 2021-2027 começara com críticas à proposta da presidência finlandesa no que toca à “falta de ambição e de compromisso no combate às alterações climáticas”, confessando a sua “perplexidade” com opções do Governo de António Costa que incluem, além das dragagens no Sado, a construção do novo aeroporto internacional no Montijo.
A deputada do PAN também se referiu ao “turismo desregrado” nas cidades portuguesas e ao diminuto número de contratos assinados no regime de rendas acessíveis, ouvindo do primeiro-ministro que os municípios são os melhores avaliadores da capacidade de receber mais turistas e que ainda é muito cedo para fazer um balanço de políticas de habitação que disse serem uma resposta à liberalização do mercado do arrendamento realizado pelo governo que o antecedeu.
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