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Papa Francisco condena líderes políticos que fomentam políticas anti-migração

O comentário surge num momento em que a imigração é uma das questões mais controversas em países como os Estados Unidos, a Itália, a Alemanha e a Hungria.
18 Dezembro 2018, 12h20

O Papa Francisco condenou esta terça-feira os líderes nacionalistas que culpam os migrantes pelos problemas dos seus países e que, por sua vez, fomentam a desconfiança na sociedade e políticas xenófobas e racistas.

O comentário surge num momento em que a imigração é uma das questões mais controversas em países como os Estados Unidos, a Itália, a Alemanha e a Hungria. O Papa já criticou abertamente as políticas do presidente dos Estados Unidos América (EUA), Donald Trump, e o líder italiano da direita, Matteo Salvini, sobre os direitos dos imigrantes.

A notícia é avançada pela ”Reuters”, que cita o líder religioso: “Os comentários políticos que têm como objetivo culpar todos os males aos migrantes e privar os pobres de esperança, são inaceitáveis”, disse o Papa, que não mencionou nenhum país ou líder, mas que caracteriza os tempos de hoje que são “marcados por um clima de desconfiança enraizado no medo dos outros ou de estranhos, ou ansiedade sobre a segurança pessoal”.

Francisco acrescentou que a desconfiança do publico geral era triste e que “também é sentida a nível político, através de atitudes de rejeição ou formas de nacionalismo que questionam a fraternidade da qual o nosso mundo globalizado tem tanta necessidade”, vincou.

Na semana passada, o papa aplaudiu o primeiro Pacto Global sobre Migração das Nações Unidas, que estabelece objetivos de como a gestão da migração pode ser melhorada. Várias nações, incluindo os Estados Unidos, a Itália, a Hungria e a Polónia, não compareceram à reunião no Marrocos.

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