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Papa Francisco envia os parabéns a Joe Biden

O Papa Francisco ofereceu a sua “bênção e parabéns” ao presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, num telefonema esta quinta-feira. O novo presidente é apenas o segundo, depois de Kennedy, a professar o catolicismo romano.
  • Tony Gentile / Reuters
12 Novembro 2020, 20h58

O Papa Francisco ofereceu a sua “bênção e parabéns” ao presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, na tentativa de reconstruir o relacionamento com Washington após quatro anos de relações às vezes tensas outras vezes apenas inexistentes com o presidente Donald Trump.

A conversa foi anunciada pela equipa de transição de Joe Biden, que se tornará apenas o segundo presidente católico romano na história dos Estados Unidos – depois de Kennedy –quando entrar na Casa Branca em 20 de janeiro.

“O presidente eleito agradeceu a Sua Santidade pelas bênçãos e parabéns e notou o seu apreço pela liderança de Sua Santidade na promoção da paz, reconciliação e laços comuns da humanidade em todo o mundo”, disse a equipa de Biden em comunicado.

“Biden expressou o seu desejo de trabalhar em conjunto, com base numa crença partilhada na dignidade e igualdade de toda a humanidade em questões como os cuidados dos marginalizados e pobres, a crise das mudanças climáticas e o acolhimento e integração dos imigrantes e refugiados nas nossas comunidades”, diz o comunicado.

O Papa Francis entrou em confronto com Trump numa série de questões, incluindo a China, as mudança climática, Cuba e a imigração.

Em fevereiro de 2016, quando Trump ainda era apenas candidato à presidência, Francisco criticou a sua promessa de construir um muro ao longo da fronteira com o México, dizendo que um homem que queria construir muros “não é cristão”.

Depois de Trump ser eleito, Francisco criticou a decisão do presidente de se retirar do Acordo de Paris para limitar o aquecimento global e a política do seu governo de separação das famílias de imigrantes que entram nos Estados Unidos.

O Papa Francisco disse noutra ocasião que não podia concordar com a decisão de Trump de reverter um acordo que o Vaticano ajudou a intermediar durante o governo Obama para incentivar o comércio e as viagens entre Cuba e os Estados Unidos.

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