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Papa sublinha que é dever lembrar o Holocausto e inadmissível a indiferença

O papa Francisco afirmou hoje que é um dever lembrar o Holocausto, considerando inadmissível a indiferença, ao recordar os 75 anos da libertação das pessoas detidas no campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, na Polónia.
26 Janeiro 2020, 17h23

“Perante esta enorme tragédia, atrocidade, não é admissível a indiferença e é um dever a memória”, disse o chefe da Igreja Católica, após a oração dominical do ‘Angelus’, referindo-se ao genocídio em massa de judeus durante a II Guerra Mundial.

Dirigindo-se às centenas de fiéis que o escutavam desde a Praça de São Pedro, em Roma, o pontífice exortou as pessoas a recordarem este episódio da História com um momento de oração e recolhimento na segunda-feira, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

“Que cada um diga ao seu próprio coração: Nunca mais!”, instou Francisco, aplaudido pelos fiéis.

Em 27 de janeiro de 1945, as tropas soviéticas descobriram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, o maior da Europa ocupada pela Alemanha nazi e onde foram mortos cerca de 1,1 milhões de pessoas, dos quais perto de um milhão de judeus.

Na sua intervenção, da janela do Palácio Apostólico, o papa pediu uma oração pelas pessoas afetadas pela epidemia gerada por um novo coronavírus (grupo de vírus que pode provocar pneumonias), que começou na China e alastrou a vários países, causando 56 mortos e mais de 2.000 infetados, de acordo com o mais recente balanço.

“Que o Senhor acolha os defuntos em paz, apazigue as famílias e apoie o grande esforço colocado em marcha para combater a epidemia”, desejou o papa.

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