O Parlamento vai debater, esta quinta-feira, as greves e reinvindicações dos professores a pedido do Chega, com a presença do Ministro da Educação.
A 16 de janeiro, o Chega requereu de um debate de urgência na Assembleia da República com o ministro da Educação sobre “o que está a ser feito” de forma a evitar novas greves no sector.
A partir da sede nacional do partido, Ventura defendeu que as reivindicações dos professores “são legítimas” e explicou que pretende que “o ministro dê o esclarecimento ao país sobre o que é que está em cima da mesa, como é que as negociações estão e o que está a ser feito para evitar que todos os distritos tenham situações de greve ao longo dos próximos dias”.
Além do pedido para o debate de urgência, na semana passada, o Chega deu ainda entrada de um projecto de resolução onde recomenda ao Governo que “proceda à atualização salarial dos professores e correspondência com os elevados níveis de exigência que a profissão docente implica”.
No que diz respeito aos restantes partidos, têm demonstrado solidariedade para com a situação dos professores. O líder social-democrata, Luís Montenegro, referiu que a política de educação socialista “merece um chumbo” devido a uma “incapacidade notória do Governo” em ir ao encontro das necessidades dos professores.
À esquerda, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, mostrou-se solidária com “a luta dos professores”, que considerou “justíssima”. No PCP, o secretário-geral dos comunistas, Paulo Raimundo, é da opinião que o Governo “está obrigado” a responder aos problemas dos professores .
Da parte do Governo, em entrevista à “RTP”, o Ministro da Educação disse que alunos “estão a ser prejudicados” por greves. De recordar que o Governo pediu pareceres sobre legalidade das greves de professores.