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Parlamento português condena morte de Marielle Franco e faz minuto de silêncio

O texto aprovado pelos deputados refere que Marielle Franco era relatora da comissão de acompanhamento da Intervenção Federal no Rio de Janeiro e, “nos últimos dias, havia denunciado o assassinato de jovens negros pela Polícia Militar do estado”.
16 Março 2018, 13h50

O parlamento português condenou hoje a morte da vereadora e ativista dos direitos humanos Marielle Franco, do Rio de Janeiro, Brasil, “brutalmente assassinada a tiro na passada quarta-feira”.

O voto de pesar e condenação foi anunciado logo na quarta-feira pela líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro, e é subscrito pelo presidente do parlamento, Ferro Rodrigues, BE, PS, PCP, PSD, PEV e pelo deputado André Silva, do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN). Apenas o CDS não subscreveu o voto.

O texto aprovado pelos deputados refere que Marielle Franco era relatora da comissão de acompanhamento da Intervenção Federal no Rio de Janeiro e, “nos últimos dias, havia denunciado o assassinato de jovens negros pela Polícia Militar do estado”.

Recorde-se que Marielle Franco, 38 anos de idade, vereadora na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Brasil, foi assassinada na quarta-feira passada, dia 14. Franco estava no interior do seu automóvel, conduzido pelo motorista Anderson Pedro Gomes, quando outro automóvel disparou múltiplos tiros na sua direção. Também o motorista viria a falecer na sequência do ataque. A assessora da vereadora, também no automóvel, foi atingida por estilhaços mas sobreviveu.

O ataque contra Franco ocorreu nas imediações da prefeitura do Rio de Janeiro. A vereadora tinha acabado de participar num evento sob o mote “Jovens Negras Movendo as Estruturas” e estava a regressar à sua casa. No dia anterior, Franco publicara uma mensagem na rede social Twitter, protestando contra mais uma morte de um jovem no Rio de Janeiro.

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