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Passeios de Donald Trump já custaram 10 milhões aos americanos

Os cofres federais dos Estados Unidos estão menos recheados desde que a nova administração do país tomou posse. Os fins de semana do Presidente norte-americano e os custos associados à sua segurança já superam os 10 milhões de dólares, quase tanto como os Obama gastaram num ano.
21 Fevereiro 2017, 09h33

Desde a tomada a posse, as três estadas do Presidente e da sua família em Mar-a-Lago custaram provavelmente aos cofres do Estado cerca de 10 milhões de dólares (aproximadamente 9,4 milhões de euros à cotação atual), de acordo com os números de um relatório do Governo que estudou as viagens da Casa Branca, incluindo o dinheiro necessário para as patrulhas da Guarda Costeira, despesas de logística e de outras forças militares de segurança.

“Esta é uma maneira cara de conduzir os negócios, e o Presidente deve reconhecer isso”, afirmou Tom Fitton, presidente do grupo conservador Judicial Watch, ao “The Washington Post”, jornal responsável pela divulgação dos números oficiais.

Segundo a imprensa norte-americana, trata-se de valores “muito mais” altos “do que o habitual em presidentes anteriores”. Para o “The Washington Post”, o clã Trump leva um estilo de vida “inusitadamente elaborado”, o que está a colocar muita pressão nos serviços secretos do país, a agitar o mercado e a logística de várias comunidades locais e a emagrecer a carteira do Estado.

Por exemplo, ao que as autoridades apuraram, o estado de Nova Iorque está a pagar 500 mil dólares (472 mil euros) por dia para proteger a Trump Tower, onde reside a Melania e o filho mais novo do chefe de Estado, quantia que atingirá os 183 milhões de dólares (173 milhões de euros) por ano.

Na última deslocação a Palm Beach, Donald Trump aproveitou a ocasião para nomear, esta segunda-feira, o tenente-general H. R. McMaster para novo assessor de Segurança Nacional. Em declarações a partir da sua residência na Flórida, e acompanhado pelo tenente-general McMaster, Donald Trump definiu o seu novo assessor como um “homem de tremendo talento e experiência”, num discurso pelo qual poucos esperavam.

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