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Património de Pablo Iglesias supera largamente o de Pedro Sánchez

Líder do Unidas Podemos está de saída do governo espanhol, mas a sua companheira, Irene Montero, que é ministra da Igualdade, também tem é mais rico do que o primeiro-ministro socialista.
  • EPA / Paco Campos – Lusa
26 Março 2021, 18h05

O líder do Unidas Podemos, Pablo Iglesias, que se prepara para deixar de ser vice-primeiro-ministro espanhol e concorrer às eleições regionais de Madrid, tem um património muito superior ao do primeiro-ministro, o socialista Pedro Sánchez. A notícia foi confirmada após a divulgação pelo portal da transparência da Administração Geral do Estado das declarações de bens e direitos patrimoniais dos altos responsáveis espanhóis, incluindo os membros do Conselho de Ministros.

Enquanto Pedro Sánchez declarou 372.979,36 euros de património, distribuído entre 180.794,88 euros em bens imóveis, 73.159,87 euros em contas bancárias, 5.550,40 euros em participações sociais, 85.865 euros em seguros de vida e planos de pensões e 27.609,21 euros noutros bens e direitos, Pablo Iglesias atingiu 549.880,25 euros, com 233.282,15 euros em bens imóveis, 111.098,10 em contas bancárias, 187.500 euros em seguros de vida e planos de pensões e 8.000 euros noutros bens e direitos.

Iglesias também supera Sánchez no que toca a passivos, com 231.156,50 euros contra 161.329,35 euros do primeiro-ministro e líder do PSOE, o que tem a ver com um empréstimo bancário que o líder do Unidas Podemos contraiu juntamente com a sua companheira e mãe dos seus três filhos, a ministra da Igualdade Irene Montero. No entanto, a governante tem a particularidade de ser ainda mais rica, com um património declarado de 629.969,82 euros, distribuídos entre 335.049,49 euros em bens imóveis, 107.420,33 em contas bancárias e 187.500 euros em seguros de vida e planos de pensões.

Apesar disso, nenhum dos três é o mais abastado do executivo espanhol, cabendo a distinção ao ministro das Universidades, Manuel Castells, pois o professor universitário tem 2,2 milhões de euros em bens imóveis, 1,4 milhões de euros em seguros de vida e planos de pensões e 324 mil euros em contas bancárias.

No outro extremo, o ministro do Consumo, Alberto Garzón, não só conta com o menor património, juntando 111.364,51 euros em bens imóveis, 17 mil euros em contas bancárias e 2.040,86 noutros bens e direitos, como tem um passivo superior a tudo o que possui, na ordem dos 157.208,83 euros.

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