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Paulino Ascensão eleito coordenador regional do BE Madeira

A convenção regional do BE Madeira elegeu Paulino Ascensão com 114 votos contra os 66 de Roberto Almada.
4 Março 2018, 19h54

A convenção do BE Madeira elegeu Paulino Ascensão como o novo coordenador regional do partido com 114 votos contra os 66 votos de Roberto Almada. A moção de Paulino Ascensão foi aprovada com 61 votos contra os 21 da de Roberto Almada.

Paulino Ascensão referiu que “não vão existir mudanças” na autonomia do BE Madeira. O agora coordenador regional do partido diz que é preciso encontrar propostas que marquem a agenda e que a direção do partido na Região Autónoma será um colectivo que não pode ficar dependente de uma pessoa.

O eleito coordenador regional do BE Madeira expressou a sua gratidão e responsabilidade pelo voto de confiança demonstrado na convenção. “Espero levar este barco mais à frente”, realçou.

O também deputado na Assembleia da República disse que o Governo Regional está a voltar às mesmas soluções do passado que já levaram à bancarrota e à dívida”, esclareceu. “Temos de combater a lógica do imediatismo”, acrescentou.

Quanto a Roberto Almada afirmou que a convenção regional expressou a sua vontade de mudança acrescentando que podem contar consigo e com o seu apoio.

O membro da Comissão Política Nacional do BE, Pedro Filipe Soares, esteve também na convenção regional onde referiu que no partido se debate com toda a frontalidade e transparência.

Pedro Filipe Soares falando das eleições de 2019 diz que existem uma conjunção de escolhas para por à prova o BE. O deputado na Assembleia da República destacou a importância que o BE Madeira tem tido na Região Autónoma.

O membro da Comissão Política Nacional recordou que em 2015 se dizia que o BE não ia contar na Madeira mas no entanto conseguiu eleger deputados na Assembleia Regional e depois na Assembleia da República.

“Somos gente de verdade que sabe o que custa a vida”, realçou, acrescentando que não contava com uma vitória tão expressiva.

Pedro Filipe Soares disse ainda que o BE “não se vai vender” e salientou que com os resultados saídos das eleições de 2015 permitiu que o partido tivesse capacidade de condução da vida pública.

O deputado na Assembleia da República falou no facto de se dizer que era impossível “haver debate à esquerda” mas que essa impossibilidade acabou por se concretizar.

O membro da Comissão Política Nacional do BE falou ainda das eleições de 2019.

“Vamos a votos com um projeto alternativo”, referiu. “É um projeto que não é submisso a outras visões”, acrescentou. “Não vamos desistir dele. O nosso projeto é o que faz a diferença”, realçou.

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