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Paulo Rangel diz que vai “aproveitar o embalo das eleições no PSD para as legislativas”

O candidato à liderança do PSD garante ser “capaz de inverter” a “relação e criar uma via verde com as regiões autónomas” se for eleito não só líder dos sociais democratas mas também primeiro-ministro.
  • Paulo Rangel PSD – Twitter
8 Novembro 2021, 12h10

Paulo Rangel considera que o Governo de António Costa tem “prejudicado muito os interesses da Madeira e dos madeirenses, em geral”, e por isso garante ser “capaz de inverter essa relação e criar uma via verde com as regiões autónomas” se for eleito não só líder dos sociais democratas, a 27 de novembro, mas também primeiro-ministro, a 30 de janeiro.

“O que se trata agora não é tanto uma campanha no PSD, mas sim de uma escolha de quem será o primeiro-ministro e quem pode defrontar António Costa”, afirmou em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, durante uma visita à Madeira no âmbito de campanha interna no PSD.

Questionado sobre o que levou a uma mudança no apoio a Rui Rio, Paulo Rangel reconhece ter apoiado as suas anteriores candidaturas à liderança do PSD mas que agora “é critico da sua gestão, nada mais”.

As eleições diretas para a liderança do partido da oposição do Governo estão marcadas para o dia 27 de novembro, depois de o Conselho Nacional do PSD ter aprovado a sua antecipação, no sábado passado. Após as eleições, o candidato eleito terá até 30 de janeiro para compor as listas para as eleições legislativas que também foram antecipadas como consequência do chumbo do Orçamento do Estado para 2022.

Quanto ao calendário, Rangel garante não ser pouco tempo de adaptação, frisando que o “PSD é um partido vocacionado para ter maiorias, ir eleições, e está sempre preparado”.

“É um tempo exigente e obrigará a uma marcação muito grande de todos os eventos com celeridade, mas não me preocupa nada. Estamos preparadíssimos para aproveitar o embalo das internas para as legislativas”, sublinhou.

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