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PCP acusa Costa de não ter ido mais longe na resolução de problemas estruturais

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse, no entanto, que, em quatro anos, o Governo conseguiu “estancar algumas das maiores chagas sociais” e devolveu esperança aos portugueses.
10 Julho 2019, 15h59

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou esta quarta-feira de não ter ido mais longe na resolução de problemas estruturais, ao recusar uma “verdadeira política alternativa”. No debate do Estado da Nação, Jerónimo de Sousa disse, no entanto, que, em quatro anos, o Governo conseguiu “estancar algumas das maiores chagas sociais” e devolveu esperança aos portugueses.

“A recusa pelo PS das soluções propostas pelo PCP para uma verdadeira política alternativa conduzem à manutenção dos problemas estruturais que ameaçam o nosso futuro. São disso exemplo vivo o problema do endividamento público, que continua a pesar como um cutelo sobre as nossas cabeças, ou o problema da falta de medidas para o desenvolvimento do mundo rural e a prevenção dos incêndios”, afirmou Jerónimo de Sousa, naquele que é o último debate da legislatura.

O líder comunista mostrou-se preocupado com a possibilidade de se repetir a tragédia dos incêndios, exigindo “medidas para questões que não podem ficar à espera” da próxima legisltura. É o caso dos direitos laborais, transportes e Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“O Estado da Nação é o estado de um país que estancou algumas das maiores chagas sociais e de um povo que recuperou a esperança no futuro. Mas isso não esconde os problemas estruturais que continuam por resolver e a insatisfação popular perante as expectativas por concretizar”, defendeu. “É na valorização dos direitos do trabalhadores e do povo que está a chave para o progresso”.

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