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PCP defende que “crescimento económico está muito aquém das necessidades do país”

O partido considera que é necessário inverter a política de desinvestimento nos serviços públicos, que “dificulta a vida das pessoas”, e é essencial que haja um “rompimento com a política de direita” para que se adote “uma política patriótica e de esquerda”.
26 Dezembro 2018, 09h27

O Partido Comunista Português (PCP) defendeu esta terça-feira que o crescimento económico está muito aquém das necessidades do país. O partido considera que é necessário inverter a política de desinvestimento nos serviços públicos, que “dificulta a vida das pessoas”, e é essencial que haja um “rompimento com a política de direita” para que se adote “uma política patriótica e de esquerda”.

Em declarações sobre a mensagem de Natal do primeiro-ministro, António Costa, o PCP identificou “contradições” no discurso. “Por um lado, [António Costa] defende a necessidade de defesa dos direitos [dos trabalhadores] e da melhoria das condições de vida, mas depois a política que vem desenvolvendo no Governo e o caminho que aponta para desenvolver no futuro vai exatamente ao contrário desta necessidade”, afirmou Jorge Pires, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP.

“O PCP tem apontado um conjunto de soluções para estes problemas, que exigem o rompimento com um conjunto de compromissos, quer com o grande patronato, quer com a União Europeia, e o facto de este Governo não ter sido capaz de romper com esses compromissos, tem feito com que o crescimento económico ficasse aquém das necessidades”, sublinhou Jorge Pires.

O membro da Comissão Política do Comité Central do PCP disse ainda que “se não houver uma inversão nas políticas que têm vindo a ser seguidas, se não fizermos um maior investimento no aparelho produtivo nacional, se não substituirmos a importação pela exportação de produtos nacionais, se não fizermos um maior investimento na ciência e na tecnologia para melhorar a qualidade da produção das nossas empresas, se não valorizarmos os nossos trabalhadores, pode haver esse perigo [de retrocesso]”.

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