O deputado Bruno Dias do PCP apontou na Assembleia da República que era preciso agir rapidamente e que uma das principais medidas que deveria ter sido imposta era o apoio direto ao pagamento das rendas, nomeadamente “fazê-las reduzir na justa proporção dos rendimentos perdidos nesta situação excecionalmente graves”.
“Desde o início que alertámos para a necessidade urgente de uma resposta rápida e efetiva que salvaguardasse a situação destas famílias, destas empresas e dos trabalhadores. Uma situação e uma resposta que não ficasse reduzida à possibilidade de adiar pagamentos, acumular dívidas e deixar os problemas acumularem-se”, disse o deputado do PCP.
Bruno Dias disse ainda que alertou o Governo ainda em abril de que “o pior não estava certamente ultrapassado e que era preciso agir rapidamente”. “À medida que o tempo foi passando, os problemas tornaram-se mais graves. Aquilo que hoje está a acontecer é a demonstração de que estas respostas vêm tarde e podiam ter sido tomadas oportunamente na altura certa”.
O deputado do PCP esclareceu ainda que enquanto a proposta de prorrogação do Governo é até ao fim do primeiro semestre de 2021, a mesma prorrogação deveria ser até ao fim do próximo ano. O PCP clarifica que é preciso clarificar a situação que está em vigor relativamente aos centros comerciais, às dívidas vencidas e também às dívidas não pagas desde o início da crise, que foram acumulando.
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