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PCP não aprova iniciativa dos professores para contagem integral do tempo de serviço

Os comunistas defendem que existem outros instrumentos para a contagem do tempo de serviço e sublinham que a proposta foi feita à margem das negociações com sindicatos.
18 Junho 2018, 09h58

O Partido Comunista Português (PCP) não concorda com as reivindicações dos professores, que exigem a contagem imediata de nove anos e quatro meses de serviço na progressão na carreira. Os comunistas defendem que existem outros instrumentos para a contagem do tempo de serviço e sublinham que a proposta foi feita à margem das negociações com sindicatos, noticia o jornal “Público”.

Um grupo de professores conseguiu as 20 mil assinaturas necessárias para obrigar o Parlamento a discutir a contagem integral do tempo de serviço. A discussão pode vir a acontecer na próxima sessão legislativa, tendo em conta o calendário parlamentar. No entanto, ao que tudo indica a proposta não deve ser aprovada pelo PCP.

“Vamos analisar formalmente. Não acompanhamos, mas valorizamos muito a luta dos professores. É normal que se sintam injustiçados, mas a ferramenta que é proposta eventualmente não é a mais adequada”, explica a deputada comunista Ana Mesquita.

Em causa está o facto de a proposta ter sido feita à margem das negociações com os sindicatos e, lembra Ana Mesquita, já existem as “ferramentas” legislativas necessárias para que o Governo aplique a totalidade da contagem do tempo de serviço e, por isso, não é necessária uma nova proposta. “Não nos parece que este seja o caminho adequado para resolver o problema colocado”, afirma.

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