Jerónimo de Sousa afirmou hoje que o PCP vai insistir no aumento do salário mínimo nacional para os 600 euros em 2017. Esta medida foi uma das conclusões que saiu da primeira reunião do comité central após o vigésimo congresso do partido.
Este anúncio surge após a proposta feita pelo PCP de aumentar o salário mínimo para 600 euros já em janeiro ter sido ontem chumbada no Parlamento, com as bancadas do BE, Verdes e PAN votaram a favor, enquanto o PS se juntou à direita e impediu que a recomendação chegasse ao Governo, que já se tinha comprometido a aumentar o salário mínimo para 557 euros e 600 euros ao longo da legislatura.
O secretário geral do PCP, reafirmou “a importância e actualidade da acção pelo aumento dos salários e a fixação do salário mínimo nacional em 600 euros no início de 2017, necessidade que a rejeição pelo PS, PSD e CDS-PP do projecto de Resolução do PCP apresentado na Assembleia da República não altera”.
Jerónimo de Sousa valorizou “as acções já realizadas nesse sentido e apela ao seu desenvolvimento, bem como das iniciativas de defesa dos direitos dos trabalhadores, com a alteração dos aspectos gravosos da legislação laboral, nomeadamente a revogação da caducidade da contratação colectiva e a reposição do tratamento mais favorável do trabalhador”.
Ainda em relação ao mercado de trabalho, o PCP decidiu “prosseguir a campanha «Mais direitos, mais futuro, não à precariedade», para o período entre Janeiro e o 1º de Maio de 2017, afirmando a aplicação do princípio que a um posto de trabalho permanente deve corresponder um vínculo de trabalho efectivo”.
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