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Pedro Calado assegura que exploração dos portos está a ser revista e mostra abertura para entrada de outros operadores

O governante abordou ainda a situação dos estivadores dizendo que os estivadores “não é um problema” da Região, mas algo que iniciou no Porto de Setúbal.
11 Dezembro 2018, 13h38

O vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, assegurou que a exploração dos portos é um assunto que está a ser revisto, em resposta às dúvidas levantadas por Raquel Coelho, deputada do PTP, e que o executivo madeirense não vai fechar as portas à exploração desta operação mostrando disponibilidade para a entrada de outros operadores.

“Há um regime de licenciamento que está aberto a qualquer operador. Neste momento temos um operador em funcionamento. Se vier mais algum sim senhor tem toda a disponibilidade desde que faça o que os outros operadores fizeram. Durante anos não foi a Madeira a fazer investimentos no equipamento, foram esses operadores que fizeram o investimento e a manutenção desses materiais e equipamentos”, esclareceu Pedro Calado em resposta a Raquel Coelho.

O governante negou que relativamente aos portos “não há nem nunca houve” proteccionismo a grupos privados.

A situação dos estivadores foi abordada na sessão plenária de abertura do debate do Orçamento Regional. Após ser inquirido por Raquel Coelho, o vice-presidente do executivo madeirense diz que os estivadores “não é um problema” da Região.

“Foi algo que se iniciou no Porto de Setúbal, que foi alimentado a nível nacional pelas estruturas sindicais, e que apanhou o Porto do Funchal. Desde a primeira hora que nós reunimos com a República e definimos não um serviço mínimo por semana de transporte, mas sim dois serviços mínimos, respeitando o interesse das estruturas sindicais. Nós não queremos que se alimente o trabalho precário”, esclareceu o governante.

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