Pedro Nuno Santos será comentador da SIC Notícias a partir de setembro (com áudio)

Revista de Imprensa JE e Nuno Braga (versão áudio) 08 Fevereiro 2023, 23:23

O ex-ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, será comentador na estação televisiva a partir de setembro deste ano. Antes ainda, dará uma entrevista pela altura erm que a comissão de inquérito à TAP já terá concluído os trabalhos.

Pedro Nuno Santos será o próximo ex-governante a assumir o papel de comentador num canal de informação. A notícia avançada esta quarta-feira pelo ‘Público’ (acesso pago) refere que o ex-ministro das Infraestruturas e Habitação, que se demitiu no final de 2022, fará um comentário semanal na SIC Notícias a partir de setembro. Nem o formato nem o horário foram ainda divulgados.

O afastamento de Pedro Nuno Santos, à luz da indemnização paga pela TAP a Alexandra Reis, surge numa altura em que se adensa o escrutínio às contratações da companhia aérea. Mais recentemente, o Jornal Económico avançou que o contrato da atual CEO da TAP, Christine Ourmière-Widener, prevê um bónus de 3 milhões de euros. Contudo, o documento não foi retificado em assembleia-geral, como devia ter sido.

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O ex-governante tem o seu mandato como deputado suspenso até julho deste ano, depois de o próprio ter pedido que esse prazo fosse alargado até ao limite previsto na lei.

Antes mesmo de assumir o papel de comentador, o ex-ministro dará uma entrevista ao canal do grupo Impresa, antes do verão, diz o ‘Público’. Por essa alturas, já os trabalhos da comissão de inquérito parlamentar da TAP estarão concluídos, e Pedro Nuno Santos já se terá pronunciado sobre os detalhes da indemnização da antiga administradora, que depois foi convidada para presidente da NAV.

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O Presidente da República disse que “houve contactos bilaterais muito, muito intensos e variados”, durante os trabalhos da 28.ª Cimeira Ibero-Americana. Já o primeiro-ministro referiu que a expectativa de que na presidência espanhola da União Europeia, no segundo semestre deste ano, seja possível avançar com o acordo com o Mercosul, que qualificou como “o mais importante acordo económico que pode existir”.

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Sobre as relações com o chefe de Estado, o primeiro-ministro respondeu: “Se mesmo quando não temos pontos de vista coincidentes na política interna a relação pessoal é boa, em matéria de política externa onde as posições são absolutamente coincidentes a relação só podia ser melhor ainda”. António Costa enquadrou as “divergências políticas sobre casos concretos” como algo “absolutamente normal” que “tem a ver com as funções próprias de cada um” e concluiu que, “portanto, não há nenhuma anormalidade”.

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Tem um currículo que impressiona qualquer governo europeu: passagens académicas pela Illinois State University, pela Universidade de Economia e Negócios de Viena (como bolseiro do governo da Áustria), pela Universidade Sapienza, de Roma (como bolseiro da União Europeia) e mestrado em Economia na Universidade de Oxford.