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Pedro Soares dos Santos: “Continua a ser bom investir na Jerónimo Martins”

“Foi um bom resultado em função de todos os programas de investimento que tivemos”, disse esta quinta-feira presidente do conselho de administração do grupo retalhista, sobre a subida de 4% nos lucros de 2018.
  • Inácio Rosa / Lusa
28 Fevereiro 2019, 12h58

O presidente do conselho de administração do grupo Jerónimo Martins afirmou, esta quinta-feira, que “continua a ser bom investir nesta companhia”, destacando a subida de 3,2% de earnings per share (ganhos/ação)], para 0,65 euros registados em 2018 – excluindo outras perdas e ganhos.

Em 2018, a Jerónimo Martins teve uma subida de 4,1% nos lucros, 401 milhões de euros, quando comparado com o período homólogo. O EBITDA – Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – fixou-se em 960 milhões de euros, face a um acréscimo de 4,1%, de acordo com os dados comunicados ontem à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

“Foi um bom resultado em função de todos os programas de investimento que tivemos. Foi ao encontro das necessidades internas e externas e foi justo para o trabalho que as pessoas tiveram este ano”, disse Pedro Soares dos Santos aos jornalistas, salientando que “o lucro não é tudo” e que as medidas ambientais e de equidade também têm estar integradas nas políticas da empresa.

No ano transato, o grupo abriu 277 novas lojas no conjunto dos três países no qual está presente (Portugal, Polónia e Colômbia) e criou mais de 4.000 novos postos de trabalho. As vendas da empresa também aumentaram (+6,5%), somando 17,3 mil milhões de euros, bem como as da cadeia de supermercados Pingo Doce (+4,6%) e as do Recheio (+4%). As vendas da polaca Biedronka (+5,8%, para 12 mil milhões de euros) e da colombiana Ara (53,9%) também subiram. Ao nível do retalho especializado, a Hebe, dedicada a produtos de saúde e de beleza, viu as vendas crescerem 25% ao longo de 2018.

Em conferência de imprensa, que decorre ao final desta manhã, o presidente e administrador delegado lembrou a importância do mercado polaco, nomeadamente através do desenvolvimento de marcas próprias, o que levou a Jerónimo Martins a investir 372 milhões de euros na Polónia ao longo 2018.

“É um país que continua a crescer acima da média da União Europeia”, realçou Pedro Soares dos Santos, comparando o crescimento do PIB na Polónia, na ordem dos 5,1%, com o de Portugal, de 2,1%. “É o nosso melhor mercado. Quando vemos e sentimos não largamos. É aqui que é feita a diferença (…). Não há ninguém mais capaz na Polónia para oferecer este preços”, acrescentou.

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