A petição pública a exigir a demissão da presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa, e do respetivo marido e filho (“o herdeiro da parada”) já tem mais de 9.430 assinaturas.
Ao final da tarde de ontem, o abaixo-assinado “Demissão imediata da Presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa o seu filho e marido” contava com mais de 4 mil assinantes. Em cerca de apenas três horas quase duplicou o número de assinaturas e, no momento em que este artigo é redigido contabilizam-se 9.436 signatários.
Em causa está a reportagem do canal de Queluz que trouxe a público documentos e testemunhos comprometedores sobre o trabalho da presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa. A TVI noticiou ainda que o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sabia de antemão todas as irregularidades.
O trabalho jornalístico dá conta de despesas pessoais elevadas em vestuário e deslocações por parte de Paula Brito da Costa e noticia que a presidente aufere cerca de seis mil euros por mês em ordenados e despesas de representação. Na investigação, o secretário de Estado da Saúde, que foi consultor da associação recebendo 3 mil euros por mês, e a deputada socialista Sónia Fertuzinhos, que viajou até à Noruega paga pela Raríssimas também surgem envolvidos no esquema de utilização fraudulenta de recursos associativos.
Segundo a TVI, uma carta enviada pelo ex-tesoureiro da Raríssimas Jorge Nunes, datada a 9 de agosto, pedia a intervenção de José António Vieira da Silva, através do Instituto da Segurança Social. A polémica surgiu dessa missiva, que levou a entender que o ministro já teria de ter conhecimento das irregularidades nas contas desta associação solidária.
http://www.jornaleconomico.pt/noticias/respostas-rapidas-o-que-precisa-saber-sobre-o-caso-rarissimas-242914
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