O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) defendeu esta quarta-feira um desconfinamento “de forma planeada, organizada e bem comunicada”. A deputada do PEV Mariana Silva alerta que “o pico” das consequências sociais e económicas ainda não é conhecido e, por isso, é preciso planear o desconfinamento, além de se manter o foco nas medidas de contenção da pandemia da Covid-19.
“O pico das consequências económicas e sociais e de saúde, sobretudo de saúde mental, ainda não é conhecido e, por isso, para além de estarmos focados nas medidas de contenção ou nas medidas de segurança, devíamos era estar focados era neste desconfinamento de forma planeada, organizada e bem comunicada”, disse Mariana Silva, no final da reunião (por videoconferência) com o Presidente da República sobre a eventual renovação do estado de emergência.
Sem revelar como irá votar a renovação do estado de emergência (mas tendo em conta que sempre tem votado contra, depois de ser ter abstido inicialmente por duas vezes), a deputada do PEV Mariana Silva insistiu que o desconfinamento planeado é o mais “indicado” para que o país não tenha de “dar passos atrás”, sublinhando que “as pessoas já começam a ficar cansadas” e sentem-se “injustiçadas nas medidas”.
Mariana Silva sustentou ainda que as diferentes medidas de desconfinamento devem ser reajustáveis e o planeamento deve ser “curto”, “para que possamos ver qual é o resultado das medidas que vão sendo impostas e adaptar também àquilo que vai acontecendo ao longo do tempo”.
Na sequência da última reunião do Infarmed, realizada na segunda-feira, o Governo irá apresentar o plano de desconfinamento esta quinta-feira, dia em que também será votada mais uma renovação do estado de emergência na Assembleia da República. O atual estado de emergência encontra-se em vigência até à próxima terça, dia 16 de março.
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