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Philip Morris suspende campanha de marketing digital ligada ao tabaco aquecido 

A decisão surgiu depois de a agência Reuters ter questionado a fabricante de cigarros sobre o facto de ter recorrido a jovens influenciadoras para vender os seus novos aparelhos de tabaco aquecido.
11 Maio 2019, 13h33

A Philip Morris International (PMI) suspendeu uma campanha mundial de marketing nas redes sociais depois de a agência Reuters ter questionado a fabricante de cigarros norte-americana sobre o facto de recorrer a jovens influenciadoras digitais para vender os seus novos aparelhos de tabaco aquecido.

A multinacional argumenta que fez uma investigação interna às publicações e às fotografias da campanha em causa e concluiu que os seus “padrões” a proíbem de promover produtos ligados ao tabaco por via de influencers ou celebridades jovens ou “modelos que têm ou parecem ter menos de 25 anos de idade”.

Na base da interpelação da Reuters esteve, por exemplo, uma publicação no Instagram da influenciadora russa Alina Tapilina, de 21 anos. “Embora a influenciadora em questão seja uma fumadora adulta em idade legal, tem menos de 25 anos e a nossa orientação exigia que os influenciadores tivessem mais de 25 anos de idade. Esta foi uma clara violação dessa orientação”, admite fonte da empresa à agência noticiosa.

Ainda assim, a Phillip Morris lembra que não houve a violação de “nenhuma” e que se tratou apenas de uma falha nos “elevados” padrões que foram estabelecidos pela organização.

 

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A decisão surge cerca de uma semana depois de o tabaco aquecido fabricado e comercializado pela Philip Morris, sob a marca IQOS, ter obtido autorização da Food and Drug Administration (FDA) norte-americana para ser comercializado nos Estados Unidos da América.

A Tabaqueira, subsidiária da PMI em Portugal, informou, no passado dia 2 de maio que a FDA tinha confirmado que o IQOS era “apropriado para a proteção da saúde pública e autorizou a sua comercialização nos Estados Unidos”, ainda que sem avançar uma data concreta de início das vendas.

A Philip Morris submeteu à FDA os produtos IQOS para avaliação em 2017, tendo obtido autorização para comercializar o sistema de aquecimento de tabaco na maior economia do mundo. No entanto, a FDA continua a analisar as submissões relativas ao IQOS como um “produto de tabaco de risco modificado”.

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